Cavalgada
Caminho de Santiago Compostela em Atrelagem
De origem grega, a Atrelagem se transformou em uma tradição na Europa, devendo-se seu desenvolvimento aos romanos, que antes mesmo da Era Cristã já faziam uso de carruagens leves puxadas por até quatro cavalos. Foram eles que aprimoraram as corridas gregas, instituindo as disputas de bigas e quadrigas, conforme o número de animais que eram atrelados lado a lado. A partir da Idade Média, com o declínio do Império Romano, a Atrelagem sofreu revezes, mas ressurgiu no século XIII como meio de transporte, atingindo seu apogeu no século XV, quando a realeza e a aristocracia européia não só usavam largamente as carruagens como meio de transporte como também para a prática de competições.
Com a chegada do automóvel, quem apostou na aposentadoria dos veículos movidos a cavalo se enganou. A Atrelagem ganhou status, os movimentos sincronizados e ritmados - sempre no andamento trotado, a elegância dos trajes e dos carros, a beleza plástica dos animais e a destreza dos condutores fazem da Atrelagem uma paixão por quem, no mundo inteiro, preserva a elegância e o charme de um tempo que não volta mais.
No Brasil, animais atrelados participam de passeios e demonstrações em eventos equestres, exposições agropecuárias, romarias. A partir de 2011, começaram também as competições da modalidade no país.
As raças mais utilizadas são os pesos-pesados Bretão, Percheron, Clydesdale e os animais de sela Puro Sangue Lusitano, Haglinger, Pôneis e American Troter, entre outras raças.